Presidentes de estatais e secretários de ministérios também estarão presentes nos municípios
Durante a mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti, que ocorre
neste sábado (13) em todo o país, o governo federal estará representado
em cada capital brasileira e em cidades de grande porte. Todos os
ministros foram acionados pela presidente Dilma Rousseff para acompanhar
pessoalmente as ações. Presidentes de estatais e secretários de
ministérios também estarão presentes nos municípios. Na Paraíba, o
Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, visitará João Pessoa.
Dilma vai ao Rio de Janeiro e escalou o ministro da Saúde, Marcelo
Castro, para acompanhar o trabalho das Forças Armadas em Salvador. A
divisão das localidades a serem visitadas por cada auxiliar da
presidente foi feita pelo Palácio do Planalto após convocação, na semana
passada, do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, para que os
colegas participem das vistorias.
A ideia é “dar o exemplo” e
mostrar que, assim como as limpezas ocorridas há duas semanas nos
prédios públicos, as autoridades também estão engajadas no combate ao
mosquito. O Aedes aegypti é vetor da dengue, da febre chinkungunya e do
vírus Zika, que está relacionado à microcefalia em bebês.
Durante
a ação, o governo quer levar cerca de 220 mil militares do Exército, da
Marinha e Aeronáutica a 356 municípios para que participem da campanha
de conscientização da população com orientações para eliminar os
criadouros do Aedes aegypti. Os militares vão distribuir material
impresso com dicas sobre como manter a casa livre dos locais de
reprodução do mosquito.
A meta da mobilização nacional é visitar
três milhões de residências, segundo o governo. A ação vai abranger
todas as cidades consideradas endêmicas, de acordo com indicação do
Ministério da Saúde, e as capitais do país. Entre os membros do primeiro
escalão, apenas três não vão monitorar as ações, por estarem de férias
ou em viagem ao exterior.
Veja a lista completa de ministros que participarão da mobilização contra o Aedes aegypti:
Gilberto Occhi (Integração Nacional) – Aracaju (SE)
Valdir Simão (Planejamento) – Belém (PA)
Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) - Belo Horizonte (MG)
Marcos Jorge de Lima (Secretário-executivo do Ministério do Esporte) – Boa Vista (RR)
Alexandre Tombini (Banco Central) – Brasília (DF)
Aldo Rebelo (Defesa) – Campinas (SP)
George Hilton (Esporte) – Campo Grande (MS)
Carlos Higino (Controladoria-Geral da União) – Crato (CE)
Gilberto Kassab (Cidades) – Cuiabá (MT)
Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) – Curitiba (PR)
Guilherme Walter Ramalho (Aviação Civil) – Feira de Santana (BA)
Míriam Belchior (presidenta da Caixa) – Florianópolis (SC)
José Eduardo Cardozo (Justiça) – Fortaleza (CE)
Nelson Barbosa (Fazenda) – Goiânia (GO)
Henrique Eduardo Alves (Turismo) – João Pessoa (PB)
Gustavo do Vale (presidente da Infraero) – Macapá (AP)
Edinho da Silva (Secretaria de Comunicação Social) – Maceió (AL)
Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) – Manaus (AM)
Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) – Natal (RN)
Izabela Teixeira (Meio Ambiente) – Niterói (RJ)
Aloízio Mercadante (Educação) – Osasco (SP)
Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social) – Palmas (TO)
Eduardo Braga (Minas e Energia) – Porto Alegre (RS)
Carlos Gabas (secretário especial da Previdência) – Porto Velho (RO)
Tereza Campello (Desenvolvimento Social) – Recife (PE)
Juca Ferreira (Cultura) – Rio Branco (AC)
Marcelo Castro (Saúde) – Salvador (BA)
Helder Barbalho (Portos) – Santos (SP)
Jaques Wagner (Casa Civil) – São Luís (MA)
Antonio Carlos Rodrigues (Transportes) – São Paulo (SP)
Nilma Lino Gomes (Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos) – Teresina (PI)
Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) – Vitória (ES)
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