Soldado do Exército do Brasil segura panfleto sobre combate ao mosquito Aedes aegypti que será distribuído no Rio de Janeiro
O Ministério da Saúde informou
nesta sexta-feira que investiga 3.852 casos de microcefalia no país e
que 462 casos já tiveram confirmação da doença ou outras alterações do
sistema nervoso central, sendo que 41 com relação com o Zika vírus.
De
acordo com o boletim divulgado pelo ministério, "nesta semana foram
confirmados 24 novos casos, na comparação com a semana anterior".
Balanço divulgado no último dia 2 apontava 3.670 casos suspeitos de
microcefalia e 404 confirmações da doença no país.
Ao
todo, 5.079 casos suspeitos de microcefalia foram registrados desde o
início das investigações, em 22 de outubro do ano passado, até 6 de
fevereiro. Deste total, 62,5 por cento dos casos (3.174) foram
notificados em 2015 e 37,5 por cento (1.905) neste ano.
Segundo
o ministério, 765 casos notificados foram descartados, num momento em
que crescem as preocupações em todo o mundo sobre o Zika vírus, que tem
sido ligado a casos de bebês com microcefalia, uma má-formação cerebral.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência
internacional pelo Zika em 1º de fevereiro, citando forte suspeita de
relação entre o vírus em grávidas de bebês com microcefalia.
No Brasil, a recomendação do
Ministério da Saúde é para que a população, principalmente mulheres
grávidas e em idade fértil, tomem medidas simples que possam evitar o
contato com o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, como utilizar
repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e
janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.
O
Estado de Pernambuco permanece com o maior número de casos confirmados
de Zika Vírus (33), seguido do Rio Grande do Norte (4), Paraíba (2) e
Ceará e Pará, com um caso cada.
Até o momento não há tratamento ou vacina contra a infecção pelo Zika vírus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário