terça-feira, 22 de setembro de 2015

Salário gordo e estabilidade vitalícia: o doce serviço público no Brasil

O Brasil emprega menos servidores públicos per capita do que os EUA, a França ou a Alemanha, mas tem muito menos recursos.


Em julho, o estado de Minas Gerais anunciou 32 vagas para seu Tribunal Regional do Trabalho. E recebeu 134.270 inscrições para o concurso.
Não há nada de excepcional em relação a Minas Gerais nem ao seu TRT. No entanto, como o desemprego está aumentando e o Brasil está caminhando para a pior queda desde a Grande Depressão – o Standard and Poor’s acabou de rebaixar sua nota de crédito para o grau especulativo – conseguir um emprego público é como ganhar na loteria. Ele vem com um salário desproporcional, estabilidade vitalícia e benefícios que podem incluir motoristas e voos gratuitos.
“O setor público oferece estabilidade: você passa no concurso e tem um emprego para o resto da vida”, disse Guilherme Alves, 21, que estava estudando o entorpecedor juridiquês em Brasília em um das centenas de cursinhos dedicados a preparar alunos para passar em um concurso estatal. “É ótimo”.
O salário médio dos secretários no governo central do Brasil é 49 por cento maior, em relação ao PIB per capita, que o do México e quase o dobro que o dos países que pertencem à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico. O funcionário típico do governo brasileiro ganhou 42 por cento a mais no ano passado do que o trabalhador comum.
Fortes distorções
Um motivo de os empregos governamentais serem “banhados a ouro” foi um programa criado há cinquenta anos para convencer brasileiros qualificados a abandonarem as praias do Rio de Janeiro e se mudarem para o árido cerrado da nova capital, Brasília. Isso exacerbou fortes distorções na economia: os brasileiros pagam impostos surpreendentemente altos para financiar um setor estatal inchado que oferece serviços públicos deficitários. O setor privado também ficou sufocado.
“Nós não conseguimos pagar o aparato estatal que construímos”, disse Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, que supervisiona os gastos do governo. Depois que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil foi anunciado, noticiou-se que o governo está pensando em congelar o salário dos servidores públicos.
Por enquanto, juízes e parlamentares podem chegar a ganhar 30 vezes o salário médio do setor privado, além de regalias.
O Brasil emprega menos servidores públicos per capita do que os EUA, a França ou a Alemanha. Mas tem muito menos recursos, de maneira que menos dinheiro vai para os serviços públicos, disse David Fleischer, professor emérito de Ciência Política da Universidade de Brasília.
Pensão vitalícia
No ano passado, o governo federal gastou 20,6 por cento do PIB em salários, benefícios e despesas administrativas, restando apenas 1 por cento para investimentos, de acordo com a Associação Contas Abertas.
Atrair os brasileiros capacitados para a nova capital com salários altos também provocou outros desequilíbrios. Uma pensão para agricultores, que contribuem minimamente à previdência social, foi instaurada em meados dos anos 1980. As filhas solteiras de militares falecidos recebem uma pensão vitalícia, então muitas convivem com seus parceiros sem se casar, disse Fleischer.
Tudo isso distorceu fortemente as condições do setor privado, de acordo com José Pastore, ex-professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e ex-membro do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho.
“As prioridades estão desequilibradas”, disse Pastore em uma entrevista por telefone. “O setor privado emprega o grosso da força de trabalho e não tem os cursos nem os incentivos oferecidos aos funcionários públicos”.
Direito indiscutível
Na tentativa de reduzir o déficit orçamentário, de mais de 8 por cento do PIB, no início deste ano o governo cortou alguns benefícios de trabalhadores e pensionistas. Em agosto, a presidente Dilma Rousseff prometeu acabar com 10 dos 39 ministérios existentes.
Mas essas medidas provavelmente não farão muita diferença. “O impacto fiscal não é muito grande, é mais simbólico”, disse Raul Velloso, da ARD Consultores Associados, uma firma de consultoria empresarial com sede em Brasília.
Embora o governo tenha conseguido estipular um teto para o total de gastos da folha de pagamento dos servidores públicos, muitos dos benefícios trabalhistas e despesas obrigatórias fazem parte da lei, o que deixa pouco espaço de manobra, disse Dyogo Oliveira, secretário executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em uma entrevista. Implementar padrões para medir o desempenho também é difícil, disse ele.
“O direito à estabilidade no trabalho está na Constituição, é indiscutível”, disse ele.
Fonte: Bloomberg / Raymond Colitt

E agora concurseiro? Veja concursos que não serão suspensos


O anúncio da suspensão de concursos públicos federais para 2016, nesta semana, foi recebido com apreensão e ansiedade entre concurseiros Brasil afora. O corte, parte da estratégia de redução de gastos do governo para garantir a meta de superávit primário de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), afeta diretamente mais de 40 mil cargos públicos federais
Para muitos, a notícia foi uma verdadeira pá de cal no sonho de carreirapública. Mas não há motivo para desespero ou desistência do projeto de estudos, dizem especialistas consultados por EXAME.com.
“O governo, ao anunciar a suspensão dos concursos federais, não quer dizer, em hipótese alguma, que não haverá mais concursos. Muito pelo contrário”, diz Marcelo Marques, diretor do site Concurso Virtual.
De acordo com ele, há que se levar em conta a demanda reprimida deservidores públicos. “Em um estudo recente do Ministério do Planejamento constatou-se que há um mito do inchaço da máquina pública, pois a relação de servidores públicos para cada mil habitantes está muito abaixo de países desenvolvidos”, afirma. Os Estados Unidos, cita o especialista, têm o dobro de servidores por mil habitantes e a França, seis vezes mais.
Pela mesma linha de raciocínio segue Gladstone Felippo, professor do Universo do Concurso. “O governo já anunciou as mesmas medidas em outras oportunidades e os concursos não pararam de acontecer. Neste sentido, não vejo, a princípio, motivo de preocupação”, diz. Para ele, a expressão-chave é recuo na oferta, mas não a suspensão total. “Vários cargos estão se tornando vagos e mais cedo ou mais tarde haverá pressão institucional dos órgãos de controle e pressão por parte da sociedade para que sejam providos”, diz.
Marcelo Marques do Concurso Virtual também argumenta que há uma das medidas do ajuste proposto pelo governo que deve deixar ainda mais crítica a necessidade de contratação de novos servidores. “ O cancelamento do abono de permanência para mais de 100 mil servidores, implicará em milhares de aposentadorias neste e nos próximos anos”, diz.
O especialista aponta para dados alarmantes como, por exemplo, o fato de que a Receita Federal tem hoje um efetivo 50% menor do que o necessário e, todos os anos, quase 5% dos seus servidores se aposentam. A área da segurança pública, como a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal estão com um efetivo muito abaixo do ideal e suportável, ainda destaca Marques. “Se imaginarmos as aposentadorias sem reposição, devemos, então, traçar o cenário de caos nos serviços públicos. O que, certamente, não vai acontecer”, diz.
Por isso, na contramão de muitos concurseiros prontos a abandonar livros e apostilas, os dois especialistas recomendam persistência no projeto de estudos.
“A maioria agirá em comportamento de manada, disseminando mensagens pessimistas, outros - a minoria - terão foco de médio e longo prazo e continuarão atrás dos seus objetivos”, diz Marques. Para ele, a máxima de não estudar apenas depois da publicação do edital nunca foi tão pertinente. “ O foco deve permanecer o mesmo”, concorda Gladstone Felippo, professor do Universo do Concurso.
Os concursos que serão mantidos
Concursos estaduais ou municipais não entram no pacote da suspensão. Ficam mantidas as oportunidades para câmaras de vereadores, assembleias legislativas, instituições de saúde, segurança, educação ou administrativas municipais em âmbito estadual ou municipal.
Além disso, seleções federais com autorização já publicada também seguem previstas. São elas:
1. Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
São 800 vagas para técnico do seguro social (nível médio) e 150 para analista do seguro social (nível superior), e salários que podem passar de 7 mil reais.
2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
São 90 oportunidades de nível superior para analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações, 50, também de nível superior, para tecnologista em informações geográficas e estatística e 460, de nível médio, para técnico em informações geográficas e estatística. Salários podem passar de 8,9 mil reais.
3. Fundação Nacional do Índio
As oportunidades são de nível superior: 208 vagas para indigenista especializado, 7 para engenheiro e 7 para engenheiro agrônomo.
4. Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
São 150 vagas autorizadas: 65 de nível superior para especialista em regulação de aviação civil, 25 para analista administrativo também de nível superior, 45 para técnico em regulação de aviação civil, cargo de nível médio, e 15 para técnico administrativo, função também de nível médio.
5. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
Estão previstas e autorizadas 14 vagas para técnico em regulação de petróleo e derivados, álcool combustível e gás natural e outras 20 oportunidades para técnico administrativo.
6. Agência da Saúde Suplementar
Serão 36 vagas para técnico em regulação de saúde suplementar e 66 para técnico administrativo.
Fonte: Exame.com / Camila Pati

Cauã Reymond faz balanço de casamento com Grazi, mas desconversa sobre motivo do divórcio: "Tem várias questões"


Dois anos após anunciar o fim de seu casamento com Grazi Massafera, Cauã Reymond afirmou que seu relacionamento com a atriz não foi um fiasco como muita gente avalia.
"A relação deu certo, foi um ciclo bem-sucedido. Temos o fruto mais bonito, que é uma filha linda. Casamento é um case pelo qual sou apaixonado, mas é uma arte. Daqui a pouco encontro alguém e dou continuidade à prole", disse à revista "Quem".
Na época do rompimentos, rumores davam conta de que a ex-BBB teria colocado um ponto final na união após o bonitão ter vivido um affair com Isis Valverde. O gato sempre negou essa versão e não comenta o motivo que acabou com relação da dupla. "O casal tem várias questões para se separar, nunca é um fato só", desconversou.
Com ou sem traição, o fato é que os artistas decidiram conviver harmoniosamente após o divórcio para criar um bom ambiente para a filha, Sofia. A ponto de morarem próximos um do outro.
"Existe carinho, admiração, um sentimento forte, mas a Sofia é o mais importante. A Grazi é uma ótima mãe. Sempre conversamos sobre como a Sofia está. Temos muito cuidado para manter o mesmo discurso", afirmou.
Reymond disse ainda que a menina não teve nenhum tipo de problema ao descobrir que os pais não estavam mais juntos e que, desde que ficou solteiro, dispensou a babá para poder passar mais tempo ao lado da herdeira.
"Sou pai sem babá, que pega a filha e tem uma relação com ela sem nada no meio. Faço tudo. Isso é ótimo, dá uma conexão que só quem faz tem. Dá um sentido de homem, sai da coisa do garoto, de ser feliz a todo custo. Ter satisfação nas coisas mais simples, com menos, é bom", explicou.
Cobiçado por 10 entre 10 mulheres, o galã não gosta da solteirice e passa longe da imagem de garanhão. "Tenho 35 anos e fiquei dez anos casado. Foram três com a Alinne [Moraes] e sete com a Grazi. Fiquei pouquíssimo tempo solteiro. Ficaria amarradão se eu encontrasse alguém e tivesse uma relação mais longa de novo. É melhor namorar do que ficar solteiro. Mas solteiro tem suas vantagens: se encontrar uma pessoa legal e der vontade, posso ficar", ponderou.
O moreno também não esconde o desejo de dar irmãozinhos para Sofia em breve. No entanto, Cauã fez questão de deixar claro que não está à procura de um novo amor. Pelo menos, por enquanro.
"Sinto vontade de ter mais filhos: dois, mas se vierem mais três não fico triste. Antes de você sentir falta de se apaixonar, tem que aprender a ficar bem sozinho. Agora estou bem", ressaltou.
Fonte: Famosidades

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Fernando Henrique Cardoso diz que o Brasil está falido


Em sua edição impressa desta segunda-feira (21), o diário econômico francês Les Echos descreve a situação no Brasil como uma crise confusa e de final imprevisível. "A tensão política cresce com os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff num contexto de verdadeiro desastre econômico", afirma em manchete interna o jornal francês.
Les Echos afirma que a recessão no Brasil vai durar provavelmente mais do que dois anos. O endividamento vai aumentar porque o governo, sem credibilidade alguma perante a opinião pública, não consegue aprovar as medidas de ajuste fiscal no Congresso, aprofundando os déficits.
"O real está em queda livre, tendo perdido 50% de seu valor diante do dólar desde o início do ano", uma crise que é explicada pela falta de confiança nas políticas do governo, segundo André Perfeito, chefe-economista da corretora Gradual, entrevistado pela reportagem.
FHC diz que Brasil está falido
Les Echos também entrevistou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em busca de respostas para entender como a situação no país se degradou em um intervalo tão curto de tempo.
Fernando Henrique descreve a situação do Brasil como "calamitosa". O peessedebista diz estar preocupado com a desorganização do sistema institucional brasileiro, "por falta de orientação clara do governo". Ele afirma que o "zigue-zague de opiniões e propostas nas últimas semanas desorganizaram não só o governo, mas também a oposição".
FHC descreve o retrato de uma sociedade confusa, perdida e sem esperança. Questionado pelo jornal se os brasileiros vão retomar os protestos do ano passado, ele diz não ter a menor ideia. A entrevista transmite uma ideia de desânimo, caos, como se nenhuma força política no país fosse capaz de oferecer uma alternativa ao quadro atual.
FHC declara que os três maiores partidos do Brasil detêm menos da metade das cadeiras na Câmara, o que torna praticamente impossível governar nessas condições. O ex-presidente encerra a entrevista dizendo que o Brasil está praticamente falido. "A sociedade embarcou num projeto megalomaníaco que, todos veem hoje, é inviável", principalmente no caso das aposentadorias.
Fonte: RFI

Latino deposita parcela de pensão atrasada e evita prisão; cantor continua com dívida


Latino conseguiu evitar a prisão ao pagar a terceira parcela do acordo que fez para quitar a dívida de pensão alimentícia da filha, Valetina, de 2 anos e 9 meses. O músico, no entanto, continua com débito.
"Dando sequência ao caso Latino, ele pagou a última parcela do acordo que daria ensejo a prisão. Resta agora um saldo devedor em aberto, anterior a maio de 2014, cuja ação de cobrança está em andamento”, explicou o advogado Fernando Abrahão, que representa a mãe da criança, a empresária Gláucia Roberta de Souza, ao “Ego”.
Gláucia entrou na Justiça para cobrar o valor de R$ 150 mil referente aos pagamentos pendentes. Ela, no entanto, também está movendo outro processo, que pede a compensação dos atrasados desde o nascimento da filha. Nesse caso, a dívida pode chegar a R$ 500 mil.
Entenda o caso: No dia 8 de setembro, a Justiça de São Paulo emitiu um mandado de prisão para Latino pelo não pagamento de pensão alimentícia de sua filha com Gláucia Roberta de Souza. A dívida era referente aos meses de setembro de 2014 a setembro de 2015. Em agosto, o cantor foi notificado e intimado a pagar os três primeiro meses de pensão para evitar a prisão.
Fonte: Famosidades

Caixa eleva juros para financiar casa própria pela 3ª vez no ano


Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (21) que vai aumentar os juros para financiar a casa própria com recursos da poupança. Essa é a terceira elevação das taxas no ano. Segundo o banco, o motivo é o aumento das taxas básicas de juros (Selic, hoje a 14,25% ao ano).
Tipo de relacionamento
Juro efetivo anterior (a.a)
Juro efetivo atual (a.a)
Taxa balcão
9,45%
9,90%
Relacionamento
9,30%
9,80%
Relacionamento + salário
9%
9,5%
Servidor (relacionamento)
9%
9,5%
Servidor (relacionamento + salário)
8,8%
9,30%
Fonte: Caixa Econômica Federal
Maior concessora de empréstimos para compra da casa própria no país, com cerca de dois terços do mercado, a Caixa vem tomando desde o começo do ano sucessivas medidas para restringir o acesso ao financiamento imobiliário.
A nova alta passa a valer a partir de 1º de outubro. A taxa efetiva total para não clientes da Caixa passa de 9,45% ao ano para 9,90% ao ano, para compra de imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH).
As novas taxas para correntistas da Caixa e servidores públicos sobem de 8,80% a 9,30% para 9,30% a 9,80% ao ano. Os imóveis do SFH valem entre R$ 650 mil e R$ 750 mil, dependendo da cidade.
Financiamentos do SFI também ficam mais caros
Já para o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com imóveis acima de R$ 750 mil, a taxa para não clientes sobe de 11% para 11,50% ao ano, também em 1º de outubro, para imóveis residenciais.
Para correntistas e servidores, as faixas sobem de 10,20% a 10,70% para 10,50% a 11,20% anuais. Já imóveis comerciais enquadrados no SFI, o aumento será maior, com a taxa balcão subindo de 12% para 14% ao ano.
Minha Casa, Minha Vida
Os juros do programa Minha Casa Minha Vida serão mantidos, segundo a Caixa. Este mês, o governo anunciou que mudou as regras para financiar imóveis pelo programa. As principais mudanças são a criação de uma faixa intermediária de renda, entre R$ 1.800 e R$ 2.350, e o aumento dos juros cobrados para famílias que recebem a partir de R$ 2.350 por mês.
Neste ano, o banco já elevou duas vezes os juros cobrados nos empréstimos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), além de reduzir, de 90% para 80% a cota máxima de financiamento do imóvel no Sistema de Amortização Constante (SAC) e de 80% para 50% o teto dos financiamentos para imóveis usados avaliados em até R$ 750 mil.
Já em agosto, o acesso de detentores de financiamento na Caixa com recursos da poupança foi negado para novo financiamento dessa linha.
Restrições ao financiamento
Desde agosto, a Caixa deixou de conceder novo crédito aos clientes que já possuam financiamento habitacional ativo contratados com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE). A restrição vale tanto para imóveis novos como usados. Na prática, o financiamento imobiliário ficou limitado a 1 contrato por cliente.
Fonte: G1 / ClickPB

Uso de internet pelo celular cresce entre estudantes e professores, diz pesquisa

Uso de internet no smartphone

A proporção de estudantes e professores que usam internet pelo celular cresceu nos últimos anos. Entre alunos de escolas públicas, o percentual chega a 79% e em colégios particulares, 84%. Os dados fazem parte da pesquisa Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) Educação 2014, divulgada hoje (21) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Entre os professores, o percentual passou de 36%, em 2013, para 64%.
No levantamento anterior, os números eram 59% na escola pública; e 73% na instituição privada. A pesquisa constata que a escola não é o principal ambiente de uso da internet por estudantes. Tanto para estudantes de escolas públicas, como de particulares, o domicílio continua sendo o principal local de acesso à internet, com 77% e 93%, respectivamente. Apenas 41% dos alunos de instituições públicas usuários de internet conectaram-se pela rede da escola.
Na avaliação dos pesquisadores, a falta de formação e de infraestrutura ainda são barreiras para professores utilizarem recursos educacionais digitais com propósito pedagógico. Menos de um terço dos professores de escolas públicas têm a sala de aula como principal local de uso dessas tecnologias da comunicação, mesmo percentual de 2013.
"Embora a infraestrutura de tecnologia de informação e comunicação esteja avançando nas escolas brasileiras, o seu uso, bem como a sua apropriação nas práticas pedagógicas, ainda representa um desafio para projetos educacionais e políticas públicas", disse Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br. A pesquisa, que ocorre desde 2010, foi feita em 930 escolas urbanas, no período de setembro de 2014 e março de 2015, ouvindo 930 diretores, 881 coordenadores pedagógicos, 1.770 professores e 9.532 alunos.
A proporção de escolas com acesso à internet manteve-se em 93%. O percentual é maior nas instituições privadas, com 97%. A variedade de equipamentos, por sua vez, é crescente, aumentando o número de computadores móveis e tablets. Nas escolas públicas, 79% disseram ter equipamento portátil. Na pesquisa anterior, o número era 73%. A aquisição de tablets foi maior proporcionalmente, tendo passado de 11%, em 2013, para 29% neste levantamento. A velocidade de conexão ainda representa uma dificuldade, pois 41% dos estabelecimentos têm acesso com até 2 megabits/s. Em 2013, o percentual era 50%. Nas particulares, o número é menor, 21%.
Apesar de ainda não estar presente nas salas de aula, a internet é uma ferramenta comum na preparação das aulas ou de atividades com alunos. Cerca de 80% dos professores de escolas públicas produzem conteúdo usando recursos educacionais digitais. Para o Cetic.br, isso indica que há um interesse crescente pelo uso de TIC nas práticas pedagógicas. A publicação ou compartilhamento de conteúdos próprios na rede, no entanto, alcança 28% dos profissionais. Apesar da baixa proporção, houve aumento de sete pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
Fonte: ClickPB

COMEÇOU O DESMORONAMENTO DO PT. ESTRELA VERMELHA PERDE BRILHO.

jornalismo/opinião
COMEÇOU O DESMORONAMENTO DO PT. ESTRELA VERMELHA PERDE BRILHO.
Incontestavelmente, o PT começa a se espatifar...
Recentemente, no Chile, um terremoto abalou o País com efeitos sentidos até em algumas partes do Brasil.
De forma surpreendente, o alcaide de João Pessoa, Luciano Cartaxo, promoveu um 'terremoto' no PT da capital e de todo o estado como um todo: ele se desligou da sigla, ontem, dia 17 de setembro de 2015 em coletiva para a Imprensa.
Foram 20 anos de ''casamento''. Ontem veio o ''divórcio''.
Explicando seus motivos para desligamento, Cartaxo falou ser inviável ser penalizado por erros de terceiros (sic).Ele se referiu aos atos de corrupção que envolvem o partido em todo o País.
A manchete está estampada no JORNAL DA PARAÍBA, edição de hoje dia 18 de setembro na primeira página: '' CARTAXO SURPREENDE E ANUNCIA SAÍDA DO PT''.
Ele quer ficar longe da lama, da corrupção, que envolve o partido da Presidente Dilma.
Na página seguinte, a de número dois, outra manchete que deixa em estado de alerta e preocupação os simpatizantes da estrela vermelha: '' PEDIDO O IMPEACHMENT DE DILMA''. Presidente da Câmara Eduardo Cunha recebeu aditamento do pedido de impedimento contra a Presidente Dilma.
Na Imprensa em geral, rádios, revistas, jornais, portais, emissoras de televisão, periódicos, as notícia de corrupção se alastram já anunciando o ''desmoronamento'' do partido da estrela vermelha com possível afastamento de Dilma do Palácio do Planalto.
Nada, nada mesmo, está plano para o PT partido fundado nas greves dos metalúrgicos de São Paulo...
Um dos seus maiores nomes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com uma de suas mãos faltando um dedo ( decepado em um acidente), representa agora, e muito bem, a situação moral do partido junto aos brasileiros: o PT também perdeu um dedo. Pelo menos é o que dá para comparar: Perdeu o dedo da mão da probidade administrativa!...
Os inúmeros escândalos envolvendo o partido e, outrora, ''intocáveis'' membros como José Dirceu, José Genoíno e companhia..., mostram como o poder corrompe quem não tem competência para tê-lo nas mãos. Ou nos pés!
Para 2018, ano da eleição presidencial, certo é o fracasso e derrota do partido. E essa rejeição já começou até para quem é alucinado petista.
Decididamente, o PT começa a cair e cair feio, sem honra, sem créditos, sem moral. A estrela vermelha perde o brilho a cada reportagem divulgada na Imprensa nacional.
Também nas redes sociais se observa a decadência petista em todos os estados e cidades: aliados estão ''abandonando o barco''...
O PT não imaginou, não quis considerar, que a roda gigante do poder gira e, principalmente, quando os que estão no poder pensam ser ''imbatíveis'' e ''intocáveis''.
O PT que começou muito bem... vai terminando muito mal.
O desmoronamento começou.
A estrela vermelha já não brilha como antes.
A rejeição pela sigla petista aumenta cada vez mais.
O PT começa a ser espatifado...
Colaboração: Gutemberg Leite, estudante de jornalismo