quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Claudia Leitte quer equilibrar melhor sua vida profissional e pessoal
Cantora diz que se sente mais sensual depois que deu à luz o segundo filho, Rafael
Gugu Liberato começa a montar o cenário do seu programa
Ele fechou com a Record a produção de duas atrações semanais
Gugu estará de volta em fevereiro/2015 na Record
Gugu Liberato, 55, já começou a preparar os seus programas , como ele mesmo mostrou em sua conta do Instagram, nesta quinta-feira (30).
“Cenários chegando hoje na GGP Produções #gugunarecord2015”, escreveu ele na rede social, legendando uma foto em que um caminhão cheio de objetos estão sendo descarregados.
Depois mais de um ano e meio fora da televisão, a volta de Gugu Liberato para a TV está marcada para de fevereiro de 2015. O novo programa será exibido pela Record nas noites de terça, quarta e quinta, na faixa das 22h30.
A atração será transmitida diretamente dos estúdios da produtora GGP, de propriedade do apresentador, localizada em Alphaville, na Grande São Paulo.
Gugu e Record fizeram uma parceria e a GGP vai produzir duas atrações semanais para irem ao ar no horário nobre.
O Fuxico
Mulherão! Bruna Marquezine sensualiza em seu 1º ensaio para revista masculina
Atriz posou para a edição de novembro da revista Vip
A Atriz Bruna Marquezine é capa da Revista VIP edição novembro/2014
Depois de ser considerada a Mulher Mais Sexy do Mundo em votação feita pela revista Vip, Bruna Marquezine topou posar para o seu primeiro ensaio sensual, que estampa a capa de novembro da publicação.
Em belas fotos, a atriz posou em cenários paradisíacos no mar, em uma lancha e nas areias do arquipélago pernambucano, Fernando de Noronha.
Durante o bate papo com a revista, ela falou sobre sua relação com o sucesso cada vez maior: "Não abro mão de fazer tudo o que gosto. Nem pela fama", declarou, desprendida das exigências que a sociedade implica ao seu comportamento de ‘pessoa pública’.
O ensaio na íntegra e a lista completa das 100 + Sexy de 2014 estão na edição de novembro da publicação. Vale a pena conferir!
O Fuxico
Paula Fernandes convida Ana Maria Braga para ser madrinha de casamento
Cantora tem feito planos de se casar
Na noite anterior, Paula havia vencido o Prêmio Multishow 2014 na categoria de Melhor Cantora.
Denúncia: Miss Bumbum Pará diz que posto é comprado: "Custou R$ 100 mil"
Divulgação Denúncia: Miss Bumbum Pará diz que posto é comprado: "Custou R$ 100 mil"
Miss Bumbum Pará, Juliana Bittencourt resolveu colocar a boca no trombone há dois dias da divulgação das 15 participantes mais votadas pelo público na internet. A loira afirmou que a organização vendeu os três primeiro lugares para as candidatas que aceitaram pagar R$ 100 mil ao donos da empresa que gerenciam o evento.
"Não sei quais serão as posições, mas é certo que Indianara Carvalho, Claudia Alende e Rebeka Francis ficarão entre as três primeiras colocadas. O concurso já está decidido porque elas pagaram o que eles queriam", revelou ao Famosidades.
Juliana descobriu a "fraude" quando recebeu uma ligação de Felipe Almeida, integrante da equipe que gerencia o concurso, oferecendo a vaga. "Ele me pediu R$ 100 mil para ficar entre as três primeiras colocadas na final, mas não aceitei. Ofereci R$ 70 mil, ele ficou de ver com o 'responsável' e me retornar. Depois, ele me ligou dizendo que aceitava só os R$ 70 mil."
A loira teria desistido de pagar pelo resultado por não ter nenhuma garantia de que ficaria entre as três finalistas. "Depois que voltei atrás, eu cai da nona posição para o 24º lugar. Ou seja, até mesmo a enquete feita no site é fake", afirmou.
A catarinense disse ainda que pagou R$ 7 mil pela vaga de Miss Bumbum Pará. A modelo não conseguiu concorrer pelo seu estado natal porque não aceitou pagar uma quantia maior. "O Felipe me procurou me oferecendo a vaga no concurso. Me pediu R$ 10 mil e eu neguei. Depois, me procurou novamente com um valor mais baixo dizendo que só haviam sobrado quatro estados e que eu poderia escolher", explicou.
Juliana ameaçou os organizadores de tornar pública a "sujeira" do concurso e recebeu uma carta do advogado da empresa responsável pelo evento lembrando que caso ela viesse a público falar do concurso teria que pagar uma multa de R$ 20 mil por violar uma cláusula do contrato. "Documento que nenhuma de nós temos cópia", ressaltou.
A beldade afirmou que tem prova das acusações que fez, já que gravou boa parte das conversas que teve com Felipe. "Acredito que serei expulsa do concurso como a Lívia [Santos, Miss Bumbum Tocantins]", especulou.
Aliás, Juliana garantiu que Lívia não foi eliminada da disputa por ter recebido votos "através de recurso de informática" como fora divulgado oficialmente. Na verdade, a modelo não pagou o valor combinado da inscrição.
"Eles fizeram isso para aparecer. A maioria das notícias que saiu na imprensa sobre as candidatas são falsas. Eles nos obrigam a mentir para os jornalistas para ter espaço na mídia", acusou.
De acordo com Juliana, a Miss Bumbum Bahia, Yara Muniz, nunca foi expulsa de casa pelo marido; a Miss Bumbum Rondônia, Rebeka Francis, não é evangélica; e as candidatas Ana Paula Xavier e Thaynara Ferreira não são lésbicas.
"Esse namoro foi criado para bombar na imprensa. Eu mesma fui obrigada a dizer que pesava 83 quilos, pesando 67 quilos, para depois vender uma matéria de que eu havia perdido mais de 30 quilos. Queriam que eu conseguisse pesar 58 quilos para isso", contou.
Por Wallace Carvalho / Famosidades
Francisco Cuoco ignora críticas a casamento com mulher 53 anos mais nova: 'São preconceitos'
Ator conta que Thaís Almeida cuida de seu estilo e desabafa: 'Nem gosto muito de falar dela porque aí vem aquela besteirada da idade, como se fosse uma lei'
POR O GLOBO
Francisco Cuoco com a mulher, Thaís - Marcos Ramos
RIO - Aos 80 anos, Francisco Cuoco tem exibido um estilo mais descolado e colorido. Tudo obra de sua mulher, a estilista Thaís Almeida, 27 anos. No ar em "Boogie Oogie", o ator conta, no entanto, que nem liga tanto para aparência:
— Em geral, eu deixo que a televisão me cuide (risos). Mas, quando venho de casa, a Thaís cuida de mim. Ela escolhe as camisas, bota o cabelo assim, solta ou prende, dá um toque. Aí, eu me sinto superarrumado.
Mas Cuoco prefere nem revelar muito de seu casamento:
— Nem gosto muito de falar dela (Thaís) porque aí vem aquela besteirada da idade, como se fosse uma lei. Na verdade são tantos preconceitos neste mundo. Mas o negócio é (ele faz um sinal de tapar os ouvidos) para o que não interessa porque não vale a pena.
Fonte: O Globo
"Volta, Lula" em 2018 pode comprometer futuro do PT
Presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma coletiva após o resultado da eleição, em Brasília
São Paulo – Diante de uma campanha difícil e de uma vitória apertada, há sinais de que parte da militância petista já estaria ressuscitando (ainda que discretamente) o espírito da campanha “Volta, Lula” que gerou burburinho meses antes das eleições 2014.
Algumas posturas de membros do partido no último domingo sinalizam isso. Por mais de uma vez, Dilma Rousseff (PT) foi interrompida durante seu discurso de vitória por gritos eufóricos de militantes em elogio ao ex-presidente. Já Rui Falcão, que preside o partido, afirmou a jornalistas que apoia um eventual retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à disputa presidencial daqui quatro anos.
Para Paulo Baía, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o sentimento dos petistas é compreensível. Segundo ele, as dificuldades do primeiro governo de Dilma derivam do fato de ela não ter um perfil parecido com o do ex-sindicalista. Enquanto Lula esbanja carisma, a presidente reeleita é apontada como mais "tecnocrata".
“A militância do PT está sentindo falta de uma liderança forte”, diz o especialista. E o ex-presidente seria a resposta para esta demanda.
No entanto, apostar na candidatura do ex-presidente para a próxima eleição pode ser um "tiro no pé" do projeto político de longo prazo do partido fundado pelo ex-sindicalista.
“O PT está preocupado com a renovação dos quadros do partido. A volta do Lula seria uma forma de sabotar este projeto”, diz Pedro Arruda, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
O partido tem cerca de três anos para completar esta possível missão, que deve ser influenciada por diversos fatores. Entre eles, o desempenho de Dilma em seu segundo mandato e a ascensão de um líder à altura do ex-presidente.
Além dos futuros (ou atuais) ministros de Dilma, Fernando Pimentel, eleito governador em Minas Gerais, Lindberg Farias, candidato derrotado para o governo do Rio de Janeiro, e Fernando Haddad, atual prefeito de São Paulo, estariam entre os cotados para um dia substituir Dilma e Lula na corrida presidencial.
Agora, se o nome de nenhum deles vingar e se Lula realmente adotar uma postura mais ativa daqui para frente, a tendência é que o ex-presidente possa, sim, assumir uma candidatura, segundo Baia, que desaprova a estratégia: “A ausência de novas lideranças com peso nacional é ruim tanto para a renovação do partido quanto para a sociedade brasileira”, diz o professor.
Interlocutores do PT teriam afirmado ao jornal Folha de S. Paulo que Lula estaria preparando o terreno para voltar em 2018. Em post no Facebook, o petista negou a intenção.
"Eu não vou querer saber mais do que Deus e dizer o que vai acontecer comigo em 2018. Na minha idade, se eu estiver vivo já é de bom tamanho”, disse no último sábado.
A carta na manga para a governabilidade
Por ora, o que se tem como certo é que o apoio de Lula pode ser fundamental para a governabilidade de Dilma – que terá um Congresso mais fragmentado a partir de 2015 e já estaria encarando uma amostra do que vem pela frente com a derrubada do decreto de sua autoria que determina a criação de conselhos populares.
"Eu não vou querer saber mais do que Deus e dizer o que vai acontecer comigo em 2018. Na minha idade, se eu estiver vivo já é de bom tamanho”, disse no último sábado.
A carta na manga para a governabilidade
Por ora, o que se tem como certo é que o apoio de Lula pode ser fundamental para a governabilidade de Dilma – que terá um Congresso mais fragmentado a partir de 2015 e já estaria encarando uma amostra do que vem pela frente com a derrubada do decreto de sua autoria que determina a criação de conselhos populares.
“Do ponto de vista político, seria saudável para ela essa aproximação de Lula, na medida em que Dilma sai de uma eleição muito disputada e encontra um Congresso mais difícil de negociar”, afirma Baia. “O principal interlocutor com o Congresso Nacional e demais forças políticas é, sem dúvida alguma, Lula”.
Como medida para neutralizar possíveis críticos e firmar sua imagem de independência, Dilma tratou de se distanciar do ex-presidente durante o primeiro governo – pelo menos, diante dos holofotes.
Agora, ter Lula mais perto pode “render dividendos eleitorais e aumento da popularidade”, como afirma Arruda.
Como medida para neutralizar possíveis críticos e firmar sua imagem de independência, Dilma tratou de se distanciar do ex-presidente durante o primeiro governo – pelo menos, diante dos holofotes.
Agora, ter Lula mais perto pode “render dividendos eleitorais e aumento da popularidade”, como afirma Arruda.
Pela jornalista Talita Abrantes / Exame.com
Brasil cai para segundo no ranking mundial de juros reais
Foto: Getty Images MoneYou: a maior taxa de juro real é a da China (4,33%), seguida pelo Brasil (3,98%) e Indonésia (2,84%)
Apesar da alta de 0,25%, que levou a taxa de juros básica para 11,25%, o Brasil caiu da primeira para a segunda posição entre os campeões mundiais de juro real. O levantamento é feito todo mês pelo site MoneYou.
Com o aumento da Selic para 11,25%, a taxa brasileira de juro real (taxa básica descontada a inflação dos últimos 12 meses) foi de 4,23% para 3,98%
A média mundial entre os 40 países pesquisados foi negativa em 1,0%, contra 1,1% negativo no levantamento anterior.
A maior taxa de juro real é a da China (4,33%), seguida pelo Brasil (3,98%) e Indonésia (2,84%). A menor taxa de juro real é a da Venezuela (-30,01%), precedida pela Argentina (-15,21%) e Hong Kong (-5,72%).
Pela jornalista Vanessa Barbosa / Exame.com
17% dos casais brasileiros brigam por dinheiro
Divulgação/Imovelweb Casal: na maioria dos casos, conflito por dinheiro aparece disfarçado nas discussões
São Paulo - Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal deeducação financeira Meu Bolso Feliz mostra que 16,7% dos casais brasileiros declaram que a maneira como gastam o dinheiro é motivo de brigas.
O percentual de conflitos aumenta para 22,7% entre os casais que têm contas em atraso. Ao analisar apenas os casais que estão com os pagamentos em dia, o índice cai para 10,7%.
Um em cada dez entrevistados também afirmam que não conseguem ceder à pressão dos filhos e acabam endividados. O estudo ouviu 656 consumidores de todas as capitais brasileiras.
Problema escondido
Na maioria dos casos, o conflito por dinheiro aparece disfarçado em discussões, aponta o educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli.
Se falta dinheiro para jantar fora, por exemplo, a queixa que pode surgir é de falta de romantismo. Se não sobra recursos para comprar roupas, a discussão pode ser sobre o desleixo do parceiro. Se não há dinheiro para levar os filhos para sair, o conflito pode ser sobre falta de carinho e atenção, explica o educador.
O foco das brigas não é somente a falta de habilidade do parceiro em lidar com as finanças ou o fato de o casal não ter recursos financeiros suficientes, mas também a falta de consenso sobre hábitos de consumo.
Para evitar brigas, Vignoli diz que o melhor caminho é que o casal seja sincero sobre o assunto, crie objetivos financeiros em comum e faça um planejamento financeiro.
É necessário que ambos conversem sobre finanças, saibam qual é a renda total do casal, quem tem dívidas em atraso e quais são os sonhos e objetivos do parceiro.
Os filhos também precisam acompanhar a situação financeira da família e participar das decisões para entender os limites para o consumo, afirma o educador.
Pela jornalista Marília Almeida / Exame.com
Multas de trânsito vão subir até 900 % a partir de sábado
Ultrapassagens perigosas e rachas são alvo de lei que altera Código de Trânsito Brasileiro
POR CARINA BACELAR
Para Jacobo, o agravamento das penas sem a melhoria das condições de fiscalização e campanhas educativas pelos órgãos competentes sinaliza uma transferência de responsabilidade total para os motoristas. Segundo ele, três grandes problemas acometem o sistema de trânsito no país: a falta de fiscalização adequada, a falta de educação no trânsito, e a falta de leis que sigam além das multas e não “responsabilizem só as vítimas” pelos acidentes.
Multa por ultrapassagem perigosa e racha sobe para R$ 1.915,40. - Detran-PR / Divulgação
RIO — A partir deste sábado, arriscar-se em ultrapassagens perigosas vai custar mais caro para motoristas que forem flagrados pela fiscalização. Nesta data entra em vigor a lei federal que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entre as onze mudanças no código, estão as que aumentam a multa para esse tipo de infração e ainda as que endurecem o valor imposto a motoristas que praticam rachas. Em 2013, foram registadas 285.889 infrações, em casos que sofrerão punição mais severa; este ano, elas já somam 233.077.
No caso de ultrapassagens em que se força uma manobra perigosa com veículo vindo em sentido contrário, o valor da penalidade aumenta mil por cento, de R$ 191,54 para R$ 1.915,40. A multa para quem ultrapassar pelo acostamento, hoje de R$ 127,69, passará a R$ 957,70, uma alta de 650%. E as ultrapassagens em local proibido sofrerão reajuste de 500%, indo dos atuais R$ 191,54 para R$ 957,70. A percentagem valerá ainda para infrações como ultrapassagem em subidas, curvas e locais sem visibilidade.
Os rachas, se terminarem em acidente com morte, poderão levar o culpado a passar de cinco a dez anos na prisão. Sem vítimas, se a prática for flagrada, pode terminar em pena de três anos de prisão para os motoristas, e em multa mais cara: dos R$ 574,62 atuais, passará para R$ 1.915,40. Caso haja vítimas não fatais, a pena prevista no código modificado é de seis anos de prisão.
De acordo com o Denatran, as infrações, além de passíveis de cobranças mais caras, são consideradas gravíssimas e valem a retirada de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação. A nova lei prevê ainda que ultrapassagens perigosas e rachas custem aos motoristas envolvidos 12 meses sem o direito de dirigir. Já se o culpado for reincidente, o valor da multa dobra.
Em nota, o Denatran afirmou que “o objetivo das mudanças é aumentar a segurança de motoristas e pedestres e das infraestruturas urbanas numa combinação de medidas que inclui a cooperação nacional, a partilha de boas práticas, a realização de estudos de investigação, a organização de campanhas de sensibilização e a adoção de regulamentação”. No texto, o órgão diz ainda que pretende “incentivar os motoristas a conduzirem os veículos de forma segura”.
A Polícia Rodoviária Federal informou que, como os pardais não conseguem detectar detalhes além de excesso de velocidade, a fiscalização será feita “onde houver presença de agente de trânsito ou aparelhos de videomonitoramento”.
MAU RESULTADO A LONGO PRAZO
Especialistas consultados pelo GLOBO, entretanto, questionam se a lei será cumprida a longo prazo. Concordam, entretanto, que a curto prazo, vai coibir os motoristas na prática de ultrapassagens e rachas.
— A história do Brasil demonstrou, em várias oportunidades, que esse agravamento das penalidades ataca os sintomas, e não ataca as causas — analisa o pesquisador da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais responsável pelo Mapa da Violência no Trânsito, Julio Jacobo. — Todas as medidas e as proibições darão um resultado imediato, as taxas vão começar a cair, mas, em pouco tempo, vão aumentar de novo.
Para Jacobo, o agravamento das penas sem a melhoria das condições de fiscalização e campanhas educativas pelos órgãos competentes sinaliza uma transferência de responsabilidade total para os motoristas. Segundo ele, três grandes problemas acometem o sistema de trânsito no país: a falta de fiscalização adequada, a falta de educação no trânsito, e a falta de leis que sigam além das multas e não “responsabilizem só as vítimas” pelos acidentes.
— Não se regula só com multa. Regula-se com educação, com fiscalização, com leis em que o poder público assuma as responsabilidades — acrescentou.
O engenheiro Fernando Diniz, fundador da ONG Trânsito Amigo, disse concordar com o aumento das multas, e acredita que na “fase inicial”, a regra será respeitada.
— A sociedade pode ter todo e qualquer tipo de lei mais ampla e severa que seja, mas, se não houver uma mudança de comportamento de todos, não se conseguirá o cumprimento total da lei. As pessoas estão morrendo cada vez mais, estão se matando (no trânsito). Um exemplo: no primeiro momento, todo mundo usava o cinto de segurança para não levar multa, mas, depois, isso parou.
Fonte: O Globo
Financiamento de campanha dificulta reforma política, dizem especialistas
Apenas 15 empresas responderam por 32,5% de tudo o que foi doado oficialmente para as campanhas em 2010
POR ALEXANDRE RODRIGUES
Mauro Campos, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), chamou a atenção para o financiamento dos partidos fora do período eleitoral. Diferente das doações para campanhas, as de empresas para os partidos são ilimitadas. Os dois pesquisadores estudaram a ramificação das legendas em diretórios estaduais e municipais e perceberam que existe um movimento de abertura e fechamento de unidades partidárias nas cidades. Entre 2010 e 2014, o numero de diretórios (nacionais, estaduais e municipais) subiu de 52.918 para 60.562. Em todos há o repasse de contribuições locais para a direção nacional e também e recebimento de recursos, embora a maior parte das legendas desrespeite a regra de redistribuir regionalmente o dinheiro público do fundo partidário.
— Os diretórios funcionam basicamente como franquias, mas recebem recursos nacionais de acordo com o interesse de cada comando nacional – explicou Mauro Campos, acrescentando que a maior parte da documentação de prestação de contas de diretórios municipais é falha. — Cada diretório tem uma estrutura diferente. Não estamos falando de 32 partidos no país, mas de 60 mil para serem fiscalizados e os juízes não conseguem fazer isso adequadamente.
Fonte: O Globo
Congresso Nacional: financiamento público de campanha deve sofrer rejeição nas casas legislativas - André Coelho / O Globo
CAXAMBU (MG) — O financiamento das campanhas eleitorais é o ponto mais sensível da discussão sobre uma reforma política, reaberta pela presidente Dilma Rousseff em seu primeiro discurso como reeleita. O sucesso das campanhas, cada vez mais caras, está diretamente ligado ao volume de recursos que elas movimentam, sobretudo a dos parlamentares. É o que apontam resultados preliminares de pesquisas que estão em andamento no Brasil apresentadas na manhã de quarta-feira em um grupo de trabalho dedicado ao tema no Encontro Anual da Associação Nacional de Pos-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), em Caxambu (MG).
O fim das contribuições empresariais para as campanhas, prestes a ser sacramentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), altera substancialmente a forma como as campanhas eleitorais se organizam hoje. Um estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que tenta mapear as redes de financiamento dos partidos com base nos dados da eleição de 2010 mostra que a participação de pessoas físicas nas listas de doadores não é tão pequena como se imagina. Foram 212,5 mil em 2010, quase 80% do total. No entanto, as 22,5 mil empresas que contribuíram com as campanhas responderam por 75% de tudo o que foi arrecadado pelos comitês financeiros dos candidatos e dos partidos naquela eleição, cerca de R$ 3 bilhões. Outro estudo, da Unicamp, mostra que apenas 15 empresas responderam por 32,5% de tudo o que foi doado oficialmente para as campanhas em 2010, uma concentração que os especialistas esperam se repetir na prestação final de contas das eleições deste ano.
O trabalho apresentado por Rodrigo Rossi Horochovski, pesquisador da UFPR, revela que as redes de financiamento dos partidos não envolvem apenas as empresas e os doadores individuais. Há também os repasses de um partido para outro, por meio de coligações, e para os candidatos, por critérios que não são claros. Dessa forma, os recursos das empresas envolvem numa mesma rede partidos antagônicos, como PT e PSDB, já que a lógica empresarial é distribuir recursos entre os partidos mais fortes, com maior chance de vitória. Já o dinheiro doado por pessoas físicas estabelece redes cuja organização está mais ligada ao espectro ideológico das legendas.
— Os agentes partidários atuam como intermediadores, distribuindo majoritariamente recursos oriundos das empresas, que também fazem suas contribuições diretamente aos candidatos. Nessa rede, não existe a dimensão ideológica. Os partidos mais conectados são PT e PSDB. Há muitos pontos de encontro entre doadores e partidos de tendências opostas — explicou Horochovski. — O agrupamento é por desempenho eleitoral, que se confirma no resultado. Ou seja: quem manda nas eleições são as empresas. Elas estabelecem quem é eleito.
Nesse sentido, acrescenta o pesquisador, a viabilidade eleitoral de um candidato ou de um partido está ligada à participação nessa rede de financiamento, que é operacionalizada por meio das coligações. Isso ajuda a explicar a disciplina com que parlamentares ou partidos pequenos seguem líderes partidários no Congresso para formar maiorias, por exemplo. Os políticos infiéis ficam marginalizados dessas redes e têm menos chance de se reeleger.
Os pesquisadores da Unicamp João Paulo Viana, Rodrigo Dolandeli e Jeison Heiler resolveram estudar a outra ponta do custeio das campanhas: como o dinheiro arrecadado é gasto. Eles perceberam que a maioria dos candidatos a deputado gasta mais com comunicação e publicidade. O que faz diferença é o gasto com estrutura logística das campanhas.
— Vemos que, para ser eleito, um candidato precisa acompanhar a tendência de gastos em estrutura dos seus principais opositores. Apesar de o volume total da despesa eleitoral ser uma variável significativa, a despesa com estrutura se mostra mais importante (para o sucesso eleitoral) — diz Rodrigo Dolandeli.
Mauro Campos, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), chamou a atenção para o financiamento dos partidos fora do período eleitoral. Diferente das doações para campanhas, as de empresas para os partidos são ilimitadas. Os dois pesquisadores estudaram a ramificação das legendas em diretórios estaduais e municipais e perceberam que existe um movimento de abertura e fechamento de unidades partidárias nas cidades. Entre 2010 e 2014, o numero de diretórios (nacionais, estaduais e municipais) subiu de 52.918 para 60.562. Em todos há o repasse de contribuições locais para a direção nacional e também e recebimento de recursos, embora a maior parte das legendas desrespeite a regra de redistribuir regionalmente o dinheiro público do fundo partidário.
— Os diretórios funcionam basicamente como franquias, mas recebem recursos nacionais de acordo com o interesse de cada comando nacional – explicou Mauro Campos, acrescentando que a maior parte da documentação de prestação de contas de diretórios municipais é falha. — Cada diretório tem uma estrutura diferente. Não estamos falando de 32 partidos no país, mas de 60 mil para serem fiscalizados e os juízes não conseguem fazer isso adequadamente.
Fonte: O Globo
Após reeleição, Dilma descansa na Bahia
Presidente deve retornar para Brasília somente no domingo
POR AGÊNCIA A TARDE / O GLOBO
Presidente Dilma no embarque, com a filha e o neto, no Palácio da Alvorada para viagem à Bahia - Givaldo Barbosa / Agência O Globo
RIO E SALVADOR — A presidente Dilma Rousseff descansa na Base Naval de Aratu, na Praia de Inema, na Bahia. Durante toda a manhã, Dilma permaneceu na base e não foi à praia. A previsão é de que a presidente fique até o próximo domingo na Bahia. Dilma viajou acompanhada da filha Paula Araújo, e do neto Gabriel, de 4 anos.
A presidente não apareceu na praia ao longo do dia, apesar do sol. Nem mesmo o governador Jaques Wagner, cotado como futuro ministro no segundo mandato da presidente, foi visitá-la.
Os dois só se encontraram na noite de quarta, quando Wagner foi recepcioná-la na Base Aérea de Salvador. Na próxima segunda-feira, a presidente voltará a despachar no Palácio do Planalto. A presidente vai cuidar preferencialmente de articulações para formação do próximo ministério. Dilma pretende tomar posse no novo mandato já com a equipe renovada.
As negociações serão interrompidas pela Cúpula do G-20 (grupo de países emergentes), nos dias 15 e 16 de novembro, em Brisbane, na Austrália. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, já ligaram para Dilma para parabenizá-la pela reeleição e iniciar diálogos no encontro.
Fonte: O Globo
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Lula reclama de campanha agressiva contra o PT, e prega o fim do preconceito contra os mais pobres
Em vídeo divulgado no site do Instituto Lula, o ex-presidente diz que há um equivoco das pessoas que não aceitam as políticas sociais
Foto: Divulgação
Segundo Lula, a própria classe média ganhou com isso, porque essas pessoas passaram a consumir mais.
O ex-presidente diz no vídeo que há um equivoco das pessoas que se opõem às políticas sociais.
Fonte: O Globo
Foto: Divulgação
SÃO PAULO - Depois de uma campanha eleitoral acirrada em que chamou de ‘playboy’ e ‘filho de papai’ candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou nesta quarta-feira no site do Instituto Lula um vídeo em que conclama os brasileiros a compreenderem o alcance dos programas sociais, como o Bolsa-Família, e que deixem de alimentar o preconceito e o ódio contra as pessoas menos favorecidas. Dentro do PT, Lula já é franco favorito para a sucessão de Dilma Rousseff em 2018.
Com duração de 8m24s, Lula diz no vídeo que a reeleição de Dilma trouxe uma lição para a democracia brasileira, de que o povo sabe o que quer, mas que a campanha foi uma das mais agressivas contra o PT.
— O comportamento da sociedade consolidou a democracia. Mas como petista, a gente percebeu que houve uma campanha de agressão ao PT como em nenhum momento da história. Uma coisa muito dura contra o PT. Ao ponto de Aécio dizer que era preciso acabar com o PT, tirar o PT do poder. O povo brasileiro deu uma lição de política aos políticos. O povo sabe o que quer e por isso meu coração está mais leve —disse Lula.
Para ele, a eleição deu voz aos menos favorecidos, de uma nova classe social que agora tem possibilidade de andar de avião e de ter acesso a computadores, banda larga e internet.
— Essas pessoas são eleitoras da Dilma, mas não tem curral eleitoral em função de classes sociais. Se trabalhou contra o Bolsa-Família, vi muita gente falando mal do Bolsa-Família. Mas temos que pensar o que seria o Brasil sem o Bolsa-Família. Basta ver o que era São Paulo há dez anos. Você parava nos semáforos e via dezenas de crianças de 6, 7 anos de idade pedindo esmola. Hoje na periferia tem malabaristas fazendo coisas fantásticas. A miséria absoluta acabou.
Segundo Lula, a própria classe média ganhou com isso, porque essas pessoas passaram a consumir mais.
— Todo mundo ganhou com a ascensão das pessoas mais humildes. Todo mundo subiu um pouco. Na medida que essas pessoas subiram um degrau na escala social, todo mundo subiu um pouco —disse Lula, ao questionar:
— Em que momento da história os empresários ganharam tanto dinheiro neste país? Em que momento da história os banqueiros ganharam tanto neste país? Então, temos que ter a compreensão ideológica, mas ao invés de ficarem ressentidas, as pessoas têm que debater. Quando fizemos um programa social de transferência de renda, incluímos uma grande camada social que nunca participou do Orçamento da União. Antes, não tinha pobre no Orçamento. Foi aí que deu o salto de 40 milhões de pessoas que ascenderam de classe social. As pessoas estão se vestindo melhor, comendo melhor - analisou o ex-presidente.
“PATROA NÃO TEM QUE FICAR COM RAIVA”
Lula acha que houve certo preconceito dos mais ricos para com os mais pobres.
— Quando nós regulamentamos as empregadas domésticas, demos cidadania a um setor da sociedade. A patroa não tem que ficar com raiva. Tem que ficar feliz porque a empregada progrediu, está usando uma roupa melhor, comprando algo melhor no supermercado. Isso deveria ser motivo de felicidade. Se não for assim, só posso compreender isso como preconceito.
Já com um discurso de campanha eleitoral, Lula diz que a repartição dos espaços públicos por todos “é uma conquista social e universal da democracia”. Segundo ele, “todos têm que ter igualdade de condições”.
— Quando uma prefeitura trata bem uma favela, leva água e luz de graça, tem gente que reclama, mas a gente leva porque essas pessoas não tiveram a mesma oportunidade. Cabe ao Estado estender a primeira mão e a sociedade estender a segunda mão, para a gente tirar todo mundo de baixo e ajudar a subir um degrau. Todos têm direito a viver um padrão de vida decente e digno.
O ex-presidente diz no vídeo que há um equivoco das pessoas que se opõem às políticas sociais.
— Eles deveriam agradecer a Deus. Essas políticas sociais elevaram a vida das pessoas. Temos que ter mais generosidade e menos preconceito. Isso vai fazer um bem imenso neste país. Desejamos um Brasil mais sólido e mais justo. Uma pessoa que vive na rua não é pior que a gente. Só não teve as mesmas oportunidades. Ao invés da gente menosprezar ou desprezar, a gente deveria estender a mão para que essa pessoa conquiste a cidadania.
Para Lula, a sociedade não deveria alimentar o ódio e o preconceito.
— Uma pessoa que alimentar o ódio pode acabar doente, com uma úlcera. Não é possível ser feliz sozinho. Para você que tem preconceito, que acha que só você tem direitos, abra seu coração, dê uma chance para as outras pessoas terem o que você já tem - pregou em tom de “Lulinha paz e amor”.
Fonte: O Globo
Papa Francisco diz que teoria do Big Bang não contradiz papel de Deus
Teorias científicas como o "Big Bang", a grande explosão que se acredita ter dado origem ao universo 13,7 bilhões de anos atrás, e a ideia de que a vida se desenvolveu através de um processo evolutivo não entram em conflito com o ensinamento católico, disse o papa Francisco nesta terça-feira.
Foto: Max Rossi/Reuters O papa Francisco faz a oração do Angelus, na janela do Palácio Apostólico, no Vaticano, no domingo. 26/10/2014
Discursando em um encontro da Pontifícia Academia de Ciências, um organismo independente sediado no Vaticano e financiado em grande parte pela Santa Sé, Francisco afirmou que as explicações científicas para o mundo não excluem o papel de Deus na criação.
"O início do mundo não é trabalho do caos, que deve sua origem a outra coisa, mas deriva diretamente de um princípio supremo que cria a partir do amor", declarou.
"O 'Big Bang', que hoje é considerado a origem do mundo, não contradiz a intervenção criativa de Deus, pelo contrário, a requer", argumentou.
"A evolução na natureza não contrasta com a noção de criação (divina), porque a evolução requer a criação de seres que evoluem", disse o pontífice.
No passado, a Igreja se opôs às primeiras explicações científicas do universo, que contradiziam o relato da criação na Bíblia, condenando o astrônomo Galileu Galilei, do século 17, que mostrou que a Terra gira em torno do sol.
Entretanto, ultimamente a Igreja tem buscado descartar sua imagem de inimiga da ciência, e os comentários do papa ecoaram declarações de seus antecessores.
O papa Pio 12 descreveu a evolução como uma abordagem científica válida do desenvolvimento dos humanos nos anos 1950, e João Paulo 2º reiterou essa posição em 1996.
Em 2011, o papa Bento 16 disse que as teorias científicas da origem e do desenvolvimento do universo e dos humanos, embora não entrem em conflito com a fé, deixam muitas perguntas sem respostas.
(Reportagem de Antonio Denti)
Lula nega que será candidato em 2018
São Paulo - Em nota divulgada em sua página no Facebook, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou ter declarado que será candidato à presidência em 2018.
Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Divulgação O ex-presidente Lula parabeniza a presidente reeleita, Dilma Rousseff, em Brasília
Na nota, o ex-presidente se refere à reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta que diz que interlocutores do PT teriam confirmado ao jornal a intenção de Lula de voltar à disputa pela presidência nas próximas eleições e que sua candidatura já era dada como certa por integrantes do partido.
Rui Falcão, presidente do PT, afirmou em coletiva após o anúncio da vitória de Dilma Rousseff, que apoiaria uma eventual candidatura de Lula.
"Eu, pessoalmente, sou a favor de que o presidente Lula seja candidato em 2018. Naturalmente isso vai depender da disposição dele, mas ele tem dito que sempre se colocará à disposição do PT", disse.
Fonte: Exame.com
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