Para o senador e presidente do PMDB da Paraíba José Maranhão, o apoio
do partido ao Governo do Estado, selado ainda no segundo turno das
eleições estaduais de 2014, não pode ser considerado benéfico para a
legenda. Ele exprimiu as insatisfações com alguns líderes socialistas e
deixou o governador Ricardo Coutinho (PSB) “à vontade” para decidir
sobre a permanência da aliança com o PMDB.
“O que estou dizendo é que eu não
ensejei o rompimento e nem pretendo
fazê-lo. Deixo o governador à vontade para ele para ele considerar ou
não considerar essa aliança importante. Eu também não posso dizer que
ela está sendo boa para o PMDB”, afirmou.
Segundo ele, o PSB precisa separar o processo eleitoral de 2014 com o
de 2016, mas o PMDB é constantemente questionado, de acordo com o
peemedebistas, por lideranças do grupo girassol.
“Alguns seguimentos do PSB insistem que o PMDB só é aliado se apoiar
os candidatos que o PSB está apresentando e isso não é possível se fazer
com partido nenhum, muito menos com o partido da expressão do PMDB”,
relatou.
O PMDB, assim como o PSB, tem candidatura própria a prefeito nos dois
maiores colégios eleitorais da Paraíba. Em João Pessoa o candidato
peemedebista é o deputado federal Manoel Júnior e em Campina Grande o
nome que encabeça a chapa é o do deputado federal Veneziano Vital do
Rêgo. Já o PSB tem as pré-candidaturas lançadas da secretária do Governo
do Estado Cida Ramos, em João Pessoa, e do deputado estadual Adriano
Galdino, em Campina Grande.
Maranhão deixou o recado de que o seu partido não ficará “a reboque”
de ninguém. “O PMDB não pode aceitar andar voluntariamente a reboque de
quem quer que seja, mesmo porque nós não fizemos essa aliança. Nossa
aliança foi para apoiar Ricardo Coutinho e nós apoiamos de forma clara,
leal, sincera e de forma prática porque oferecemos resultados muitos
mais confortáveis para o governador do que para nós”, disse.
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