Cada vez mais distante do PSB do governador
Ricardo Coutinho, no PMDB os sinais da oficialização do rompimento entre
as duas legendas estão ficando mais evidentes. Na manhã desta
segunda-feira, o presidente estadual do partido, senador José Maranhão,
afirmou não ter sido procurado pelo governador para intermediar um
contato com o presidente em exercício, Michel Temer e garantiu que não
irá procurá-lo.
Visivelmente contrariado pela falta de contato com Coutinho, Maranhão
acrescentou que o governador está equivocado ao tratar o impeachment
como golpe. “Eu soube apenas de um recado genérico, que ele como um
governador de muita força, muito prestígio, deu aos auxiliares, dizendo
que aqueles que tivessem conhecimento com algum parlamentar deveria
procurar. Ora, quem está no primeiro lugar, para ter essa obrigação de
procurar os membros da bancada é ele próprio, principalmente como se
trata de aliados como José Maranhão”, disse.
A orientação da Executiva Nacional do PMDB é no sentido de que haja
uma convergência nos estados com o PSDB, aliado nacional do
partido. Hoje, o partido filiou o oposicionista Ricardo Marcelo,
ex-presidente da Assembleia Legislativa, que garante permanecer na
bancada de oposição ao governo. José Maranhão relembrou ainda o papel
decisivo que o PMDB exerceu no processo de reeleição de Coutinho.
“Levei o partido, juntamente com todas as lideranças, a votar nele no
segundo turno das eleições, no momento que ele estava em estado de
necessidade, estava com dificuldade. O PMDB era o fiel da balança, para
onde o PMDB fosse garantiria a vitória na eleição”, lembrou, ressaltando
que está à disposição do governo do Estado, mas que não vai procurá-lo.
“Porque ele não me procurou”, finalizou.
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