sexta-feira, 15 de abril de 2016

REVITALIZAÇÃO: IPHAEP aprova projeto da Praça da Bandeira, em CG

Praça da Bandeira, em Campina Grande
Praça da Bandeira, em Campina Grande

Depois que a Procuradoria Geral do Município (PGM) de Campina Grande conseguiu, na Justiça, uma liminar para dar continuidade às obras de revitalização da Praça da Bandeira, no início deste mês, a direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP) decidiu rever a sua posição de embargar os serviços. Através de documentação enviada à Secretaria de Obras da cidade, os técnicos da Coordenadoria de Arquitetura e Ecologia do Instituto deram um parecer favorável às obras.

“A escolha do piso intertravado é considerada assertiva visto que este possui resistência ao tráfego de pessoas, absorve menos calor em sua superfície melhorando assim o conforto térmico no caso de permanência prolongada, e não são escorregadios mesmo sob chuva, facilitando assim o trânsito de pessoas com dificuldades de locomoção”, relatam os técnicos no parecer.

O documento também reconhece como necessárias outras modificações propostas pelo poder público municipal, como a troca dos atuais postes de iluminação por equipamentos com lâmpadas de LED e a modernização do espaço do logradouro. Segundo o parecer, todos os serviços que serão realizados pela prefeitura respeitam as normas de proteção ao patrimônio histórico e cultural da cidade, tornando o espaço mais confortável para a população campinense.

O IPHAEP, que em primeiro momento embargou a obra tempestivamente e tentou paralisar as atividades, corrobora com o entendimento da PGM e da própria decisão da juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza, que reconheceu que existe no piso antigo da praça “risco iminente a que encontra-se submetida a população, tendo em vista o alto registro de acidentes com transeuntes em decorrência das características irregulares do piso do espaço público”.

A Praça da Bandeira é toda cercada por um piso em Pedras Portuguesas, que com a incidência de chuvas tende a provocar acidentes e dificulta o acesso à praça pública de deficientes e cadeirantes.

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