O Ministério Público Federal (MPF) condenou o da Federação das
Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, a uma pena de
três anos e seis meses de detenção. Ele foi acusado de contratar
irregularmente a empresa Ednaldo de Sousa Lima (EPAE) quando ele era
prefeito de Pedra Lavrada, com o fim de promover uma festa junina.
Ainda cabe recurso contra a decisão. A pena de três anos e seis meses
de detenção foi convertida em duas penas restritivas de direito. A
primeira consistirá em prestação de serviços à comunidade ou a entidades
públicas. Já a segunda consiste em prestação pecuniária de 10 salários
mínimos, com valor vigente na época em que ocorreu o crime gerador da
condenação, em maio de 2009, atualizado até o efetivo pagamento.
Para a Justiça, a inexigibilidade do procedimento licitatório não foi
pautada nos requisitos previstos na Lei de Licitação na medida em que
ficou comprovado que a empresa EPAE não era o empresário exclusivo das
bandas, mas apenas o intermediador da contratação, lucrando 10% em cima
do valor contratado, de R$ 240.020, não estando, portanto, configurada
hipótese de inexigibilidade, nos termos exigidos por lei.
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