O ex-senador Cícero Lucena (PSDB) esclareceu, através de nota, ter
recebido valores da Odebretch, como foi sugerido nessa quarta-feira (23)
pela imprensa nacional, que divulgou uma lista contendo nomes de mais
de 300 políticos que supostamente teriam recebido doações da
construtora.
Cícero Lucena é citado em uma lista que envolve parlamentares e
lideranças políticas. Segundo o documento apreendido pela Polícia
Federal, ele teria recebido R$ 150 mil em 2012 e R$ 350 mil em 2014,
valores referentes a ‘doações de campanha’. O ex-senador disse que
verificará as informações junto ao profissional responsável pelas contas
de campanha, mas não recorda ter recebido tais doações.
Cícero disse que jamais recebeu e nem solicitou nenhuma doação da
referida empresa. Segundo ele, todos os doadores de suas campanhas foram
devidamente declarados e fazem parte da prestação de contas aprovada
pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) e disponibilizada pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Como todos sabem, em 2014 não fui
candidato, tendo disputado minha última eleição foi em 2012. Se houve
doação, esta foi feita na forma da lei e diretamente ao Diretório
Nacional do PSDB, que também declarou à Justiça Eleitoral”, garantiu.
Confira, na íntegra, a nota:
Sobre a inclusão do nome do ex-senador Cícero Lucena em planilha de doações da Odebrecht é importante esclarecer:
1) Candidato a prefeito de João Pessoa em 2012, Cícero Lucena não recebeu nenhuma doação da referida empresa.
2) O ex-senador ressalta ainda, que não conhece ou jamais solicitou qualquer tipo de doação de campanha a empresa Odebrecht.
3) Todos os seus doadores foram devidamente declarados e fazem parte
da sua prestação de contas, aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral e
disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral.
4) Se houve doação, esta foi feita na forma da lei e diretamente ao
Diretório Nacional do PSDB, que também declarou à Justiça Eleitoral.
5) Cícero renova que como senador, jamais manteve algum tipo de
relação com a Odebrecht. Nunca destinou emenda parlamentar para
realização de obra pela empresa e não integrou nenhuma CPI no Senado
Federal.
6) Como prefeito de João Pessoa, por dois mandatos, a Odebrecht não realizou nenhuma obra na sua gestão.
7) Cabe informar que o ex-senador não disputou nenhum cargo eletivo na eleição de 2014.
8) O ex-senador defende a soberania e independência das instituições e a livre apuração de todos os fatos.
João Pessoa, 23 de março de 2016
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