Morreu na noite desta sexta-feira a ex-integrante do grupo As
Frenéticas, Maria Lídia Martuscelli, a Lidoka. A cantora foi uma das
responsáveis por tornar famosa as músicas “Dancing days”, “Perigosa” e
outras letras emblemáticas das décadas de 1970 e 1980.
Lidoka
morreu em sua casa, na Zona Sul do Rio, aos 66 anos. Ela lutava há anos
contra um câncer de pele. De acordo com a família, a artista teve um
melanoma, mas havia sido curado. Em agosto de 2015, porém, ela descobriu
uma “pinta nas costas”, que originou uma metástase, atingindo o
cérebro.
— Ela estava em casa. A cortina se fechou em seu quarto,
com muita paz e tranquilidade. Foi por volta das 22h (desta sexta-feira)
— afirmou o filho de Lidoka, Igor Machado.
Em carta aberta
publicada na internet, Igor homenageou a mãe. No texto, ele ressaltou a
alegria de viver da cantora e do legado que ela deixou para fãs,
familiares e amigos.
“Em carne, pode ser que não fique mais, até
mesmo porque já estava cansada da maldade e destruição da natureza, mas
de vida e alma estará pra sempre dentro de nós. É este nós que suplico
que segurem em seus corações, pois realmente só ele me fará está em paz
com tudo isto. Obrigado por ter vocês! E antes de mais nada, peço, por
mais difícil que seja, que façamos comemorações festivas, dançantes e
felizes. Dançar é bom, e faz bem a saúde. Dance bem, dance mal… Dance
sem parar. Quem viveu lembra, quem não viveu terá em sua alma a energia
dela que só exalava coisas boas. Assim como a mamãe, que nasceu também
para ser uma divulgadora do inovar e do bem!”, diz um trecho da
mensagem.
G1
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