O
Ministério da Fazenda divulgou nota hoje (6) para esclarecer que o
reajuste do funcionalismo estará sujeito ao limite constitucional de
gastos. A nota destaca também que não há nenhuma divergência entre o
Ministério da Fazenda e o presidente interino Michel Temer sobre o tema.
O
ministério lembra que o governo já anunciou que vai propor ao Congresso
Nacional emenda constitucional que limitará, pela primeira vez, o
crescimento do gasto público e proporcionará o necessário ajuste
estrutural das contas públicas.
“Essa Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) adotará os valores considerados no Orçamento deste
ano e definirá que não haverá crescimento real, ou seja, esses valores
serão reajustados com base na inflação medida no ano anterior”, diz a
nota.
De acordo com o Ministério da Fazenda, é prerrogativa do
Congresso Nacional decidir onde os recursos públicos serão alocados,
respeitando esse novo limite constitucional, caso a PEC seja aprovada.
Argumentação
No
último dia 2, o ministro do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira,
informou que os reajustes a servidores públicos de 16 categorias
aprovados pela Câmara dos Deputados são necessários para evitar uma
“crise de funcionamento do serviço público”.
Segundo ele e o
ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, os aumentos estavam dentro
do planejado para as contas públicas, inclusive com efeito menor do que
o projetado para a inflação, tanto a registrada até 2015 como a
projetada para os anos seguintes.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário