O plenário do Senado se reuniu, na tarde desta segunda-feira (25), em
Brasília e elegeu por aclamação os 21 titulares e 21 suplentes que irá
analisar o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff. A comissão conta com dois paraibano e a instalação oficial do
colegiado, com a eleição do presidente, do vice e do relator, está
prevista para amanhã.
Cássio Cunha Lima (PSDB) foi indicado pelo bloco de oposição formado
pelo PSDB e DEM para compor a comissão. O peemedebista Raimundo Lira foi
o nome escolhido pelo PMDB para presidir a comissão.
Tanto Raimundo Lira como Cássio Cunha Lira já fizeram uso da palavra.
Cássio disse que “estamos diante de uma fraude fiscal sem
precedentes na história do país” e assegurou que a presidente cometeu
crime de responsabilidade passível de impeachment.
Já Raimundo Lira acredita que o relatório que orientará pela
instauração ou pelo arquivamento do processo de impeachment seja votado
na comissão especial em 9 de maio.
Após a instalação da comissão especial, começa a contar o prazo de
dez dias úteis para que o relator apresente o parecer sobre a
admissibilidade da abertura do processo. Nessa fase não há previsão de
defesa da presidenta. O parecer precisa ser votado pelos integrantes do
colegiado e a aprovação se dá por maioria simples.
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