quarta-feira, 3 de junho de 2015

Sítio São João abre as porteiras nesta quinta-feira em CG


Um museu ao ar livre retratando a cultura nordestina. O Sítio São João, espaço tradicional do Maior São João do Mundo, em Campina Grande, completa 21 anos e abre as porteiras ao público a partir desta quinta-feira (04).

O espaço cenográfico remonta aos antigos vilarejos do interior onde aconteciam tradicionalmente as festas juninas. Pelo segundo ano seguido, o sítio vai funcionar no bairro do Catolé, zona sul de Campina Grande.

A edição deste ano prestará homenagem a Rosil Cavalcanti e espera abrilhantar ainda mais as comemorações dos festejos juninos. Idealizador do sítio, o cenógrafo, dramaturgo e vereador João Dantas, enfatizou que o local busca representar a arquitetura rural típica do interior nordestino com as ferramentas que descrevem a vida do homem do campo, com toda uma estrutura lúdica que leva o visitante a viver esse estilo de cultura regional.

“O Sitio São João tem personalidade, tem uma história e tradição, e o povo é carente dessa regionalidade. O Brasil começou no nordeste e apresentamos todo esse ciclo de época mostrando a nossa cultura com sua singeleza de detalhes”, relatou o idealizador João Dantas.


Segundo estimativa do idealizador do projeto, João Dantas, mais de 300 mil pessoas devem passar ao longo dos 40 dias de funcionamento pela réplica rural. O Sítio São João explora a vida do homem sertanejo remontando os lugares que antigamente existiam e faziam parte da cultura nordestina. São espaços como capela com imagens dos santos juninos, engenho, casa de farinha, roçado de milho, casa de taipa, bodega, tipografia e difusora. Os locais ficam repletos de artigos reais que ornamentavam os espaços.


As atividades do sítio foram abertas com um café da manhã, para a imprensa e convidados, mas a abertura para o público será a partir desta quinta-feira. O espaço funcionará todos os dias da semana das 10h às 23h.


Em sua nova estrutura, o sítio conta com elementos típico do interior do Nordeste, como uma casa de barro, com fogão a lenha, curral, milharal, porteiras de madeira, três engenhos – que funcionarão com motor motriz com mais de 200 anos e óleo diesel –, um engenho a tração animal e um bangüê, que era de uso escravo para produção de açúcar e seus derivados.


Percorrendo o chão de terra, ainda se encontra elementos como a bodega, a casa de farinha, rádio difusora, casa de tipografia, capela, cabine de foto “lambe-lambe”, uma casa que abrigará a produção da Academia de Letras Paraibana e artesanato paraibano.


Este ano, a estrutura do Sítio São João foi reformulada para melhor receber os turistas, com aproximadamente 500 metros quadrados, o visitante encontrará capelas, literatura de cordel, uma bodega, o engenho, a casa da farinha, uma difusora, e as mais variadas formas de comida regional como: pamonha, canjica, tapioca, caldinho de mocotó, caldo de cana, entre outros pratos.


“Quando se fala em cultura regional, você vai encontrar aqui, você encontrará a arquitetura rural, instrumentos rudimentares, mobília, ferramentas e o costume. É muito difícil você encontrar uma casa de farinha funcionando atualmente. Isso atrai os turistas e as pessoas que viveram assim”, comentou João Dantas. O Sítio São João explora a vida do homem sertanejo remontando os lugares que antigamente existiam e faziam parte da cultura nordestina. São espaços como capela com imagens dos santos juninos, engenho, casa de farinha, roçado de milho, casa de taipa, bodega, tipografia e difusora. Os locais ficam repletos de artigos reais que ornamentavam os espaços.


PB Agora

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